sábado, 16 de agosto de 2008

Algumas mulheres são assim...

Você me deu flores, mas eu queria bombons também. Você não me mandou uma mensagem no começo do dia, mas me mandou no final, linda mensagem. Só que eu queria duas. Você me abraçou, disse que tinha encontrado o amor da sua vida, mas não me disse que me amava. Você veio me buscar, mas eu queria que você chegasse mais cedo. Eu quero sempre mais do que você me dá, mesmo se você me der tudo. Será que o problema está no que me falta em você ou em você?

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Suas incompreensíveis, insensíveis e doidas.

Vocês são loucas. Completamente piradas. Eu desisti de entender.

Em uma hora são o maior doce do mundo. Segundos depois, somos uns monstros que fizemos a maior atrocidade do mundo que nem percebemos!

A coisa mais "engraçada" em vocês - engraçada de uma forma bem irônica, já que quem acaba rodando na brincadeira é a gente, machos da espécie ser humano do caral** (eu já mencionei aqui que odeio seres humanos?) - é que vocês ficam revoltadas com qualquer coisa e querem que a gente advinhe a neura de vocês!

"Você não fez nada!?"

"Você nunca faz nada, você é um santo"

Porra, meo, eu tenho Alzheimer! Respeite o meu direito de não saber/lembrar o que quer que seja! Todo homem deveria reinvindicar esse direito!

Então, se eu não lembro, eu não fiz!

Então, se a maionese no seu sanduiche a irrita, beibe, se a tampa da privada não está abaixada, não se estresse, você ainda pode ser feliz. É só fazer a droga do seu sanduiche e abaixar a droga da tampa.

Agora não enche o saco que tá na hora do futebol. =P

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Insatisfeita por natureza

Não gosto do meu cabelo.
Nem do meu corpo.
Nem das minhas unhas.

Não gosto das minhas roupas.
Nem do meu peito e nem da bunda.

Acho tudo muito chato, muito abaixo do nível esperado.
Sempre espero mais.

A roupa de outra pessoa é sempre mais legal que a minha
e nada no guarda-roupa fica bom, mesmo que seja recém comprado.

Não gosto de nada que compro.

Uso salto alto, mas acho que não combina com o meu estilo.
Não sei passar maquiagem, mas se fico um tempo sem passar me sinto feia.

Minhas bijouterias são inúlteis, porque nunca uso nenhuma.
E as bolsas não combinam com os sapatos.

De uma hora pra outra mudo de idéia...
Não gosto mais do namorado, do emprego, da casa.
Não gosto nem de praia nem do campo e menos ainda da cidade.
Detesto calor, mas não me sinto bem no inverno.

Depois de quatro dias estranhos mudarei de opinião e tudo vai ser lindo!

Após 28 dias entrarei em pânico e o mundo vai ser gordo, feio e cheio de espinhas.

Será que só eu sou assim?

terça-feira, 3 de junho de 2008

Em nova fase (será?)

Após receber uma nota considerável por este blog, acreditamos que ele deve continuar.
Sim, existia a remota idéia de abandoná-lo apóso fim do semestre, mas no fim das contas isso acabou não passando pela cabeça de ninguém.

Essa semana estamos em prova (imagine só : TPM+prova !! Isso até daria uma equação aos modos do Paulo), portanto acho que nem todo mundo vai postar, mas não por falta de assunto (espero)!!

Acredito que continuaremos com o mesmo esquema de postagem, mas se alguma mudança acontecer, vocês, nossos queridos leitores serão avisados.

Well, well...

Hoje eu estava pensando sobre os conteúdos destinados as mulheres e sobre a origem deste blog.

Inicialmente pensamos que falar do universo feminino seria normal, mas com o tempo acabei percebendo que cada uma das pessoas desse blog tem um jeito de escrever e beeem diferente das outras, sem contar o Paulo, que está aqui para aporrinhar nossa vida (sem maldades...)

Eu nunca quis que isso se parecesse com um blog de "menininha", e isso eu posso dizer que ele não foi. Falamos de maquiagem, dieta, etc, mas de uma forma diferente. Mostramos o que a gente não gosta e não apenas um reflexo do que é feito por ai.

Sei que acaberemos todas adorando as revistas femininas, aquelas que ensinam como se vestir bem, como emagrecer 23 quilos em dois dias e como conquistar aquele cara perfeito sendo você mesma e blábláblá, mas por enquanto eu tento fazer alguma coisa mais, como poderia dizer, "autoral"....

Espero que o futuro desse blog não seja fazer a cobertura de uma inauguração de loja, tipo Victor Hugo ou sei lá o que. Espero que possamos continuar a desabafar semanalmente, mostrando que por trás de todo esse rímel e de todo esse blush existe um ser que sabe pensar!!

Boa semana e até segunda...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Madame Butterfly


Último dia de trabalho, saudade, tristeza e ansiedade se misturaram naquela terça-feira; para encerrar esta fase, me permiti um contato mais próximo com a arte, e que arte! Fui assistir a Orquestra Sinfônica da USP na Sala São Paulo; mas como toda paulistana, pra chegar até o "Olimpo", com a ajuda dos colegas nas rádios, que cobrem o trânsito, enfrentei o tráfego, as buzinas e a pressa alheia.
Nada disso tirava de mim a vontade de terminar bem aquele dia, que parecia ser o primeiro de "um novo tempo"...ao descer do carro no estacionamento me deparei com a lua, digna de um beijo, de uma foto, de um olhar admirado....passei pelo segurança às pressas, entreguei meus ingressos e aguardei o toque que sinalizasse o término do primeiro ato, para que eu pudesse entrar e assistir o espetáculo. Especialmente montado em homenagem aos 100 anos da imigração japonesa, o concerto contou a história de um amor proibido, a história de uma gueixa - Cio-Cio-San, conhecida como Madame Buttefly, que se apaixona por um tenente da marinha americana em Nagasaki.
Belíssima a apresentação de todos os solistas, mas admirou-me especialmente Cláudia Riccitelli - interpréte de Madame Butterfly- uma voz doce que se misturava aos violinos, flautas, clarinetes e percussão. Sua voz me comoveu, transmitiu a dor do amor proibido, do abandono e da morte.....
E que difícil a dor do abandono não? madame Butterfly, a gueixa submissa e obediente, abandonou a si, seus sonhos, sua cultura e família e se pos a esperar seu homem americano, se pos a sonhar com o inatingível... Enquanto Madame Butterfly fincava em seu peito a adágua, acabando com sua dor e seu sofrimento, fiquei pensando nas mulheres de hoje, em nós que amamos, sofremos e nos desmanchamos em lágrimas pelos nossos homens.
Percebi que as histórias não mudam, que nós, mulheres ao longo da história das culturas, amamos intensamente os homens, nos entregamos de corpo e mente. O que nos diferencia das gueixas é a possibilidade da escolha, a independência, a possibilidade de viver por si, de sonhar o próprio sonho.
Dentro da minha liberdade, vou continuar a observar a lua, a enfrentar o trânsito e a amar intensamente, se as lágrimas teimarem a correr em meu rosto, que elas sejam fruto de um amor bem vivido.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Fairytopia

Linda, loira, magra, aparentemente alta e namora o cara mais perfeito.
Sim, foi com essa descrição de mulher perfeita que eu cresci, na verdade, foi essa a descrição de boneca perfeita.

Barbie....o sonho de consumo de qualquer menina (ou da maior parte) .

Eu odiava outras bonecas...nenhuma era tão bonita, nem tinha as roupas mais fashions do que ela.
E ela namorava o Ken, aquele boneco bonito, loiro, forte e com o cabelo mais charmoso dentre os outros bonecos...

O meu padrão de beleza era ela. Até queria ser igual a minha mãe (todas queremos), mas isso é porque via ela todos os dias, pois no fundo sonhava em ser tão perfeita quanto uma Barbie.

E com essa maldita idéia eu cresci!
Cresci e fiquei neurótica, pois meu cabelo não era loiro, meu corpo não era nem de longe tão magro e eu nem arrumava uns caras tão gatos para ficar.

Daí eu fiquei mais velha e esqueci da Barbie.
Mas meu inconsciente não.

Ela sempre esteve lá, na base de todas as dietas, de todas as tinturas e até quando eu escolhia uma roupa.


O fato é que os padrões de beleza tomam conta da nossa vida desde crianças. Nós somos condicionadas a pensar que apenas um corpo perfeito é bonito, que só seremos aceitas na sociedade se formos.......perfeitas!!

Isso é horrível! A Barbie nunca teve espinhas, nunca teve TPM e nunca teve que fazer o impossível para chamar a atenção de nenhum cara.

Ela era linda apenas porque nós achavamos ela assim... Se eu preferisse a Susi (versão brasileira mal feita) meu padrão de beleza seria outro e talvez hoje eu não achasse as modelos magérrimas muito mais atraentes do que eu.

Eu espero criar minhas filhas (se é que um dia vou tê-las) em um mundo sem barbies e sem modelos tão magras.

Quem sabe assim tenhamos mulheres menos neuróticas num futuro distante...

sábado, 17 de maio de 2008

A mulher ideal.

A mulher ideal é como um carro. Mas não apenas isto. Quando se escolhe a garota com quem se "catracar", todo homem faz o mesmo processo que faz quando escolhe seu automóvel.

Normalmente, você não pode comprar o automóvel dos seus sonhos, automóveis costumam ser muito caros – mais um ponto em comum com as mulheres... -, por isso acabamos optando por uma alternativa palpável.

Para tal, temos alguns quesitos de avaliação.


- Verifique o Design.

Um design moderno sempre é interessante. Verifique os faróis dianteiros. Sempre é bom ver o porta-malas, às vezes a aparência externa engana e o espaço é menor do que aparenta ser. Lembre-se, por mais interessante que possa parecer, evite o modelo Perua!


- Verifique o ano.

Com o passar do tempo, o item se desvaloriza no mercado, é inevitável.


- Observe o estado de conservação da lataria.

Se já passou pela funilaria e pintura, por mais que o serviço possa ter sido bom, aponta para um histórico de problemas com o equipamento. Desconfie!


- É boa de curvas?

Lembre-se, as maiores emoções estão nas curvas, mas nem todas as curvas têm emoções. Verifique o sentido, para que não aconteça nenhum problema com excesso de peso.


- É macia?

De duro, já basta você. Pergunte ao Ronaldinho.


- Possui air bag duplo frontal de bom volume?

Item de fábrica indispensável. Pessoalmente, é dos meus brinquedos prediletos.


- É econômica?

Gastar é inevitável. Gastar além da conta é burrice. Sempre há um bom modelo com um custo mais baixo.


- Faz pouco barulho?

Lembre-se, elas falam 5x mais do que você consegue ouvir. E você não quer que o Kassab apreenda o seu carro por violar o Psiu...


- Esquenta rápido?

Nada pior que estar na febre de “dar uma volta” e ter que ficar esquentando o motor...


- Faça o test drive com quantas opções puder.

Nada melhor que testar para ter a confiança de ter feito a escolha certa.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

O monstro de olhos verdes


Todos nós já sentimos, pelo menos alguma vez na vida, uma pontinha de ciúmes de alguém, isso é inevitável. Ciúmes do namorado, da amiga, do irmão(a). Todos sentimos ciúmes de alguém, por mais que não demonstremos ou não aceitemos, ele está lá, enchendo nossa cabeça.
Para alguns o ciúme é um sentimento de zelo, um sinal de amor, até mesmo um “tempero” para a relação; para outros é prova de baixa auto-estima, insegurança, é o veneno dos relacionamentos. Para Sócrates o ciúme se define como “a dor da alma”, e William Shakespeare o chamou de “monstro de olhos verdes” em sua obra “Otelo – O Mouro de Veneza”.
Existem tipos diferentes de ciúmes, o ciúme normal, que se baseia em fatos reais, e o patológico, quando já se torna doentio, a ponto de fazer a pessoa imaginar e criar situações, fuçar nas coisas do outro. Mas, como saber quando o ciúme se torna patológico? A partir do momento que o comportamento se torna obsessivo, por exemplo, se o seu namorado diz que vai pra um barzinho com os amigos e você já fica cheia de caraminhola na cabeça e liga pra ele a cada 5 minutos, só pra se certificar que ele está lá mesmo e, principalmente, escutar o barulho do ambiente tentando detectar alguma voz feminina. Ou então a simples menção de uma ex ser motivo para uma cena gigantesca onde a agressividade pode estar presente em palavras, ou até mesmo física.
Querendo ou não, todo ciumento vive em eterno sofrimento, haverá sempre algo o incomodando quando o parceiro estiver longe. Na minha opinião o ciúme é um sentimento que não há como evitar, por menor que seja, ele sempre vai estar nos acompanhando, seja por uma palavra dita para outro e não para você, seja por um presente maior pro outro, num cuidado a mais. Claro que alguns são mais ciumentos do que outros, mas, pra mim, todos nós, em muitos momentos, temos o desprazer de senti-lo. O importante é apenas saber lidar com ele.

“No banquete do amor, o ciúme é o saleiro, que ao querer verdadeiro empresta vivo sabor. Advirta-se, porém, ser erro temperar em demasia. O ciúme, por ser só sal um retrato, se posto demais no prato, não tempera, antes maltrata.”

Tirso de Molina

terça-feira, 13 de maio de 2008

A melhor parte

Minha mãe me disse que quando ela fazia plantões médicos tudo que ela fazia parecia em vão. Ela era nova naquilo e parecia que por mais que ela cuidasse do paciente, ele não melhorava. Ela dava todo o sangue para salvar o paciente e depois o deixava no quarto em repouso, esperando algum retorno que não parecia vir. Ela pensava: "Dei o melhor de mim, agora eu deixo o resto para Deus." Então, no dia seguinte, quando ela ia ver o estado do paciente, ele estava completamente salvo. "A parte que deixo para Deus é sempre a mais bem feita." -Ela pensava.

No dia das mães minha mãe me disse que na criação de suas três filhas foi exatamente assim que aconteceu. Ela fez tudo o que pôde para nós, nos ensinou tudo que sabemos, e que agora estava na hora de deixar o resto para Deus, porque seu papel estava mais ou menos completo.

Bem, minha mãe me ensinou a enxergar os outros. Ela me carregou no colo quando eu fiquei com sono e não consegui caminhar. Brincou de boneca comigo e me deixava ficar com a boneca mais bonita. Me ensinou a comer bem. Me ensinou a lidar com os garotos. Me ensinou o meu valor. Penteava meus cabelos antes de eu ir dormir. Preparava mingau pra mim quando eu pedia. Ela leu para mim, me deu o seu leite, me ensinou a ler poesia, me ensinou a ser sincera e me ensinou a me portar na mesa. Acho então que a minha criação nada tem a ver com seus plantões médicos, é impossível que Deus faça um trabalho melhor.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

O poder da maquiagem

Maquiagem faz milagres, e isso é indicutível.
Ela esconde espinhas, olheiras e até mancha de sol.

Mas ainda tenho uma opinião meio avessa a isso...

Na semana de não-aula na faculdade me aconteceu uma coisa interessante e que só confirmou essa minha opinião sobre a make-up.
Fui modelo fotográfica para uma revista. Tudo bem que não é nenhuma revista famosa, mas eu me senti uma top do mundo da moda...e, modéstia à parte, até bem fotogência.

A pauta era o seguinte: mostrar uma transformação de antes e depois, ou seja, mostrar uma mulher "normal" e como ela fica maravilhosa após um banho de maquiagem e com um cabelo bem arrumado.

Quem me conhece sabe que eu sou até sem-graça nesse quesito maquiagem. Não gosto de todos esses pózinhos e brilhinhos que as meninas normalmente gostam. Até me simpatizo, mas não tenho idéia de como se usa tudo isso.

Indo contra a opinião das outras Garotas TPM deste blog, posso dizer que acho maquiagem dispensável. Porém, após os comentários de alguns amigos, eu confirmei que produção agrada o gosto de todos. Confirmei também que em dias tristes ou de tpm, ficar produzida é uma boa solução.

Ainda assim, acredito que se eu usar maquiagem sempre não serei eu mesma, serei uma Bianca bem arrumada, que irá se desmontar ao fim do dia. Prefiro deixar isso para um dia especial, porque isso me fará sentir especial, e as pessoas a minha volta vão perceber isso.
Agradeço à produção, mas não conseguiria me ver dessa forma todos os dias (acho melhor vocês clicarem noe link para entender do que eu estou falando).


Me perdoem a inspiração do texto,
mas esse fim-de-semana materno só me fez ficar mais ensimesmada.
Os posts dos meus amigos ficaram muito bons, mas eu encerro meus comentários
sobre o dia das mães com uma frase que sempre achei muito inteligente,

"Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria"

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Vou ter que falar sério, mas não tão sério.

Sou obrigado, pela primeira vez – e espero que única -, a falar sério neste blog. Por um motivo óbvio, falarei para as mães, já que estamos à beira do dia das mães. ¬¬

Este vai ser mais um daqueles textos parabenizando a quem muito merece. Mas eu quero fugir um pouco dos clichês.

Você, minha senhora, dona mãe, é uma vencedora, uma felizarda. Primeiro, porque passou nove meses carregando um ser humano na barriga. Além da lordose, uma baita de uma musculação. Mas seu maior prêmio é não ter que ficar sangrando por alguns dias. Mas isso acarreta em algo drástico, uma espécie de TPM homeopatizada.

São nove meses de “doce”. Desejos, vontades e chantagens emocionais. Neuras, birras, enjôos, sentimentalismo bizarro e outros itens de série também inclusos. E tudo isso para agüentar um maldito de um ser humano na barriga.

Depois de todo esse sacrifício vem o pior de tudo; o troço nasce. É, isso mesmo! Ele sai da barriga e quando você pensa que está livre, vê que ficou ainda mais ferrada.

Se achou que já era muito, você ainda tem que amamentar aquele joelho com orelhas! Pô, e o macho do seu marido/esposo/namorado/caso/sacana-que-te-engravidou não faz nada? Exato, ele não faz nada, só assiste e fica babando! =P

É ai, minha cara, que você vira mãe. Carregar, parir é apenas parte de um mero ciclo biológico. Agora, mãe, essa que a gente tem que abraçar e dizer um belo “te amo muito” neste domingo que se avizinha, é a que dá amor, a que ensina, cria, molda o caráter.

Mãe é aquela que está do lado, cuidando daquele arranhão que você teve num tombo besta, briga quando você aprontou na escola, lhe abraça quando você está engolindo o choro para não demonstrar que está aos cacos de tristeza. Mãe é quem ama sem pedir licença, sem marcar hora ou lugar.

Toda mulher pode dar a luz, mas ser mãe é para poucas. Agüentar todas as nossas picuinhas, as birras, manhas, traquinagens e ainda dar um beijinho de boa noite enquanto nos cobre com o cobertor.

A gente costuma comprar um presente para uma mulher nesses segundos domingos de maio. Mas a gente se engana, nisso. Se for pra presentear quem é mãe na nossa vida, a gente acaba por ser egoísta.

Quem é que não tem uma avó, tia, prima, sogra, amiga, madrasta, vizinha, professora, ou sei lá o que for que não faz um tanto de coisas que poderíamos até chamá-la de mãe? Eu mesmo tenho no mínimo umas dez que se preocupam, me puxam a orelha e me querem bem. Devemos a essas mulheres, também, um especial carinho neste domingo.

E a você que é, será, foi, quase é, está perto, só um pouquinho ou nem sabe mais é mãe, obrigado por tudo que fez e faz, pelo seu saco em suportar esses malditos seres humanos, isso a torna incrível. Desejo a todas um feliz dia das mães!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Um super olhar ... e um pulso forte

Super mãe: o senso comum mais bem empregado!

Com licença mãe e leitores, mas peço que me deculpem pela ausência da semana passada, mas tive um pequeno probleminha com a internet em Guaratinguetá, e o nosso super homem, não estava lá para me salvar. Vejam, eu não deixo de chamar os homens pra executar estas funções assim super complexas: como mecher no fio da TV, pegar a mala pesada ainda que seja eu...adoro um colinho, ou ainda fazer um furo na parde, e claro abrir aquele vidro de palmito rsrs. Percebeu Paulo, o quanto estou longe da TPM...
Bom...falando "um pouco sério" ...
Na cidade do mais novo Santo brasileiro, popularmente conhecido como Frei Galvão, fiquei instalada no Colégio do Carmo, enquanto cobria as movimentações do 2° Congresso Missionário Nacional. Assim que eu cheguei no Colégio, que é também um convento pude perceber, aquilo que a semiótica vai chamar de suspensão da 1° realidade....o tempo ali, parece que pára, há momento para se ouvir os pássaros, ouvir o vento mover as portas, ouvir a si mesmo, a Deus, ou o além....
O que mais me inquietava era imaginar o cotidiano daquelas mulheres, no Colégio do Carmo, há oito irmãs que se dividem nos trabalhos da casa, da comunidade e do Colégio em si. É ali longe do corre corre da cidade, do barulho e da banalização da vida, que as irmãs enfrentam problemas e dificuldades que assolam a todos e em todas as realidades: a pobreza, o preconceito e a exclusão.
Assustou-me sim, a coragem com que aquelas mulheres, a grande maioria senhoras, abandoram suas vidas, em pról do outro; a rotina no convento é ditada pelo bem comum, para a comunidade, para o mais pobre e excluído, por meio de campanhas e cuidados específicos.
Estas irmãs, que tem o olhar doce e o pulso forte, são mães sem crias, mães sem marido e domingo, são mulheres que em suas celas, se entregaram às orações por um mundo melhor, por humanidade mais humana, assim como nossas mães, nossas super heroinas, que nos alimentam o corpo e a alma, nos aquecem, nos orientam e nos amam.
É quando estamos longe que sentimos como é bom todo este carinho, toda esta verdadeira devoção. Mãe....que seus dias sejam felizes, sempre!

terça-feira, 6 de maio de 2008

Palavra de homem

Estávamos eu e o Asdrúbal conversando, e ele adora falar sobre coisas preferidas:
-Qual é a sua palavra preferida?
-"Obrigado", e a sua?
-A minha é "ambigüidade". Mas por que essa é sua palavra preferida se você nem mesmo pode usá-la?
-Como não? Eu sou muito educada e uso-a muito.
-Não e não! "Obrigado" só homem usa. Mulher tem que falar "obrigada", no feminino.
-Mas "obrigada" não soa tão bonito para mim! Que droga! Terei que escolher outra palavra para ser minha preferida!
-A não ser que você escreva contos, estórias, poemas... A não ser que você escreva. Então você pode sempre ter um personagem que diga "obrigado" mil vezes por dia.

E foi assim que eu peguei meu caderninho e comecei a escrever. Obrigada, mundo sexista.

domingo, 4 de maio de 2008

Quando o primo Chico chega você...

Em uma pesquisa mui sacana e má intencionada apurada e séria, conduzida por mim uma equipe do universo TPM treinada pelo Ibope, questionamos as mulheres sobre o que acontece quando são visitadas pelo primo Chico.

Para minha surpresa, devorar toneladas de bombons foi uma alternativa pouquíssimo assinalada, apenas 5% dos votos inválidos. Isso explica, por outro lado, a decadência da famigerada barra de chocolate Milkbar, que tinha umas vaquinhas holandesas na embalagem. Como seu projeto inicial era aproveitar-se das mulheres de Chico e a decadência do chocolate como subterfúgio, o produto encalhava nas prateleiras da mercearia da esquina da Rua Francisco da Lira com o nada, aqui em frente a minha casa.

Para mostrar sua insignificância estatística, outros 5% disseram ficar normais durante a visita familiar. Como essa normalidade é completamente questionável nos períodos naturais, essa alternativa pode ter sua relevância igualada a zero e só atesta a periculosidade da situação em sua pouca observância por parte de nossas queridas tpmisiticas amigas.

De forma interessante, 15% se sentem uma bola. Algumas são mesmo, então, nada de extraordinário. E sim, quando você se sente gorda, você está gorda, mesmo que seu peso seja de 32 kg.

Fica carente, mas com razão; foi a alternativa assinalada por mais 15% de nossas heroínas. Qual a razão eu não sei, mas elas ficam carentes e ainda acham que estão certas. Como eu sei que hoje até aceitam o TPM como álibi para crimes contra a integridade física de Paulo Rhedy, me absterei de comentar essa alternativa de forma jocosa.

“Fica sensível, porém a culpa é dele”. Ainda bem que é dele e não minha. Fica tranqüilo na convivência com todas as mulheres que estão nos 21% que votaram nesta alternativa.

Agora, a grande vencedora foi “Fica irritada, mas o que pode fazer se tem tanto imbecil ao seu redor?”. Engraçado, só por que o mundo ao seu redor não a compreende e você é uma injustiçada por passar por um momento tão conturbado - que ninguém mais passa e sabe como é, afinal você é a única mulher do mundo a passar por isso... - tanto que você se vê no direito de distribui marcas de suas lindas ferraduras no resto do mundo ou de quem resolver passar, por um acaso, a sua frente.

Agora, o mais sensacional foi saber que há pessoas que não sabem quem é o primo Chico. Bem, para vocês, só posso dizer uma coisa, esse blog é para maiores de doze (12) anos, capisce?

terça-feira, 29 de abril de 2008

A conversa de verão que esvaziou minha estante


Uma vez fui com minhas irmãs para um hotel na praia. Que praia era, não importa. E o hotel importa menos ainda. O que importa aqui são as pessoas que a gente conheceu lá. Na verdade o que importa mesmo é o que uma das pessoas falou para a gente lá. O contexto era esse: praia, verão, carnaval, amigos novos, conversas de bar, etc. Havia muitos casais entre esses novos amigos, e o que nos falaram veio justamente do único rapaz sem um par. Era estranho isso: ele não ter ninguém. Era um cara bonito, engraçadíssimo, divertido, boa companhia e tudo mais... Um daqueles dias estávamos eu e minhas irmãs conversando com ele sobre relacionamentos, e a dificuldade de encontrar alguém entre 6 bilhões de possibilidades que existem por aí. Eis que ele nos falou porque estava sozinho:


-Na minha vida sempre existiram várias mulheres. Eu sempre
gostei de colecioná-las. Se vocês me conhecessem há uns anos atrás eu
provavelmente estaria acompanhado de alguma delas. Isso mudou com o tempo. Não sei se foi a maturidade, os caminhos que segui, ou o quê, mas alguma coisa mudou em mim. Eu sempre guardava as meninas interessantes que ficava por que eu
pensava: "Eu poderia amar essa garota", mesmo que eu não estivesse gostando
dela, eu pensava: "Ela é atraente, interessante, engraçada... Eu poderia de fato
amá-la". Então eu a guardava na estante das meninas que eu poderia amar. O fato
é que eu nunca amaria aquela garota. Nenhuma delas. Eu as deixaria na estante
por anos e anos até encontrar a garota de verdade. E aquelas coitadas ficariam
ali, esperando o dia que eu me entregasse de verdade. Aquele dia nunca viria e a
garota teria perdido um belo tempo comigo, que nunca iria amá-la. Não sei quando
exatamente parei de colecionar garotas, mas agora ando só. Eu viajo muito e por
isso sempre conheço gente nova. Deixo portas abertas para um dia encontrar
alguém que me deixe sem respiração. Nunca mais eu penso em quem eu poderia amar, penso apenas se amo ou não. Se eu passo um belo tempo com uma pessoa, e não sinto que a vida seria um pouco mais sem graça sem ela, eu logo a deixo seguir
sua vida. Pode ser que eu seja um pouco frio ou insensível, mas é justamente o
contrário, eu estou poupando que ela perca mais tempo com a pessoa errada e
assim encontre quem vá amá-la como eu nunca iria.


Esse cara mudou minha vida. Nunca mais falamos com ele, nunca mais o vimos e nem sabemos como ele está, mas por causa dele, eu nunca mais pensei: “Poderia amar tal pessoa”. Não tenho estantes de possibilidades que nunca se tornariam opção. Ando só, mas tenho a certeza que também não estou na estante de ninguém.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Reflexos de um fim-de-semana incomum (ou de como eu fugi do tema pincipal do blog)

O grande número de pessoas nas ruas de São Paulo durante o fim-de-semana assustou quem está acostumado a ver a cidade de outro aspecto, daquele aspecto normal, sem interação, se contato, mecânico...


O número de pessoas na realidade não foi o que mais assustou, mas sim a forma como essas pessoas interagiam entre si e com a cidade a sua volta.

O post de hoje pode não ser sobre os assuntos que passam na cabeça de uma mulher com TPM, mas é sobre o que passou na minha cabeça por pelo menos 12 horas, durante essa Virada Cultural.


O que eu vi durante o tempo que fiquei na Virada foi talvez o seu objetivo real: a união de pessoas diversas a fim de curtir um pouco a vida e desencanar dos problemas.

Vi pessoas que dão a impressão de ter saído do armário: todos pareciam diferentes, longe daqueles uniformes diários e das roupas comportadas.

Eram pessoas sem medo de mostrar estilo, opção sexual ou tribo. Ao contrário...


Todos queriam ser vistos. E preferencialmente da forma como gostariam de ser vistos sempre...(ou não)
Eu estava na posição que gostaria de estar sempre: uma espectadora das relações sociais e dos eventos da cidade.

Seria difícil agir dessa maneira sempre, principalmente porque o mundo não é receptivo o tempo todo.


Hoje, longe dos palcos de ontem, longe dos grupos sentados no chão, nas praças, nas árvores, eu voltei a ver como a cidade é quando não estamos ligados por um objetivo comum.


São Paulo voltou a feder, voltou a ser ofensiva, voltou a ter as ruas tomadas por carros e não por pessoas como no mar de gente que eu vi ontem no show do Zé Ramalho. Um mar de gente cantando, pulando, suando (eca!!)...

Esse foi um fim-de-semana que me fez sentir de diversas maneiras, até mesmo estranha por ser hetero ou por não fumar maconha.

Estranha também por ter optado em ser apenas jornalista, dessas que analisa as pessoas a distância, com um "Q" de sociólogo.


Gostaria de ter pensado mais no universo TPM, mas isso só me veio a cabeça em dois momentos: em uma apresentação de balé contemporâneo, com bailarinas com ar de anjo que aos meus olhos flutuavam e não tinham ossos no corpo (e seria mentira dizer que não senti uma inveja "saudável" dessas criaturas fisicamente perfeitas); e no show do Ultraje à Rigor, com aquela multidão cantando "Ah, se eu fosse homem...", que me lembrou as muitas vezes que eu gritei esse refrão em um devaneio de crise pré, ou pós, menstrual.


Enfim, gostaria de lembrar da cidade dessa forma, mais sei que cedo ou tarde (infelizmente mais cedo do que tarde) eu vou voltar a me irritar com aquelas pessoas que pensam ter vindo no mundo à passeio.

Essa gente lerda, que gosta de andar devagar e observar a cidade e a vida alheia...

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Direito de resposta

Fomos acusados de sermos uns porcos animais, porém, apenas traidores por causa de uma cultura machista.

“Claro que o homem trai bem mais, e isso se deve à nossa cultura machista, onde o homem, na sua virilidade, precisa testar a sua masculinidade”.

Bem, isso é uma maldade. Coitadinha da sociedade! Ficam acusando-a de machista. Daqui a pouco vão acusá-la de ser membro da Ku Klux Klan!?

Quando é que vocês mulheres irão entender que homem não infiel por causa de uma sociedade machista – se o fosse, seria culpa de vocês mulheres mesmo -, mas por causa de sua genética.

Dentro do cromossomo Y há um gene chamado especificus homo sacanas sapiens (específico do sábio homem sacana). E esse gene deve ser respeitado. =P

O homem traí por que está na genética dele! Não dá, o cérebro do homem tem um detector de rabo de saia que, quando acionado, é inevitável, ele apronta.

Não é maldade. Não é que não gostemos de vocês. Na verdade, nós amamos vocês, o problema é que amamos tanto que não conseguimos amar apenas uma de vocês. Então, temos que distribuir esse amor.

Então, já vemos que Marina acertou quanto a ser uma questão de amor. Afinal, traímos por que amamos demais.

E veja, se a sociedade é machista, a culpa é das mulheres. Afinal, as mulheres são mães. E as mães educam os filhos. E mães machistas criam filhos machistas.

Afinal, o moleque cresce ouvindo a mãe falar que fulana de tal de minissaia é vagaba. E ele adora uma vagaba. Mas quando chama a vagaba de vagaba, é porque sua mãe dizia que ela era vagaba. E tudo isso por causa de uma inocente minis(micro)saia.

Daí, você diz, e o pai, que incentiva o filho a “pegar geral”, não é machista? Claro que não é! Só por que ele quer ensinar o filhão a aproveitar a vida da melhor forma!? Vocês são muito maldosas!

O Hugo que está certo! Vocês deveriam estar sob o regime igualzinho das sauditas. Vejam só que mal vocês causam para o feminismo, que devia ser coisa de vocês! =P


Vocês traíram o movimento feminista, velho!
Dado Dolabella sobre Mulheres do UTPM

Isso sim é traição!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Viver, amar e trair





Traição hoje em dia, infelizmente, é a coisa mais comum de acontecer, tanto por parte dos homens, quanto das mulheres. Mas porque, ó céus, esse ato virou algo tão comum nos relacionamentos???

Há uma série de explicações biológicas para justificar a infidelidade, que vão desde a genética da pessoa até mesmo do seu comportamento social, como desejo de aventura ou outras necessidades relacionadas com a personalidade (ou seja, caras aventureiros, FORA!).

O que nos leva a cometer uma traição? Medo de ser traído? Falta de perspectiva na relação? Auto-afirmação? Tédio sem remédio?
Há milhares de motivos possíveis, milhares de desculpinhas esfarrapadas, mas a realidade é só uma, o homem não nasceu para ser monogâmico, e isso é fato provado cientificamente, na natureza traição é regra. Até mesmo os cisnes são infiéis (quem imaginaria hein!!!).
E quando eu digo homens eu me refiro à espécie humana em geral. Pois é, nós mulheres também temos nossa parcela de culpa, e não é pouca não! São 47% de mulheres traidoras para 60% de homens infiéis.
Claro que o homem trai bem mais, e isso se deve à nossa cultura machista, onde o homem, na sua virilidade, precisa testar a sua masculinidade.

Mas e quando se é traído? Quem aceita melhor a situação?
As mulheres, claro!!!! Também devido à sociedade machista, em que a mulher, sendo o pilar da relação, é que deve suportar tudo e tolerar. Sim, os tempos mudaram, mas nós não mudamos tanto assim! Já conheci mulheres e homens traídos, e posso afirmar que as mulheres aceitam muito mais facilmente que os homens. Fato!

Nós ainda temos que evoluir muito para o ser humano entender que, trair ou não, independe do sexo. Depende apenas do caráter e do amor que se tem.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

um desabafo....

No dia 22 de abril....ontem nós comemoramos o descobrimento do Brasil, certo? Não! errado, já sabemos que esta é uma farsa histórica, mas me pergunto, o que não é farsa neste país? Sabe aquele país alegre do carnaval, das praias bonitas, do "melhor" futebol do mundo, isto só existe na televisão e em tempo cronometrado...

Indignação? sim, com certeza: no feriado de Tiradentes (21 de abril), enquanto eu retornava de um compromisso, feliz por tê-lo cumprido com êxito, animada com as perspectivas para o futuro, caminhando debaixo da garoa fina e gélida da Paulista, tropecei em algo que à primeira vista me parecia um bicho, lixo ou entulho. Mas...o lixo...era uma criança que dormia na sarjeta. Ela não acordou, não se queixou, nem se mecheu...mecheu sim comigo, mecheu com o meu mundinho hipócrita de futura jornalista, que pensa em ecrever, publicar, mudar o mundo....fiquei ali, sem ação por alguns minutos olhando aquela criança e pensando o que fazer?

Levá-la para casa? dar-lhe comida, cama...mas e a mulher que a acompanhava? Continuei pensando...devo escrever para o Kassab, para os vereadores, para o Serra, para o Lula, para a mãe do PAC...para Deus?! reclamar para quem?? de quem?

O que será desta criança, quais são seus sonhos? E quanto à mãe, aquela jovem....quais são seus planos, o que a fez chegar àquela noite? o que pensa da vida, o que espera dela? Impotência e indignação, aquela garotinha com seus dois anos, de sono incrívelmente tranquilo em meio à paulicéia, que carrega consigo a falta de amor e compromisso de seus contemporâneos, muito me ensinou....ensinou que a vida nada vale, mas que é preciso viver... é preciso sobreviver e tentar modificar esta realidade dura e cruel.

Depois daquela cena (jamais me esquecerei daquele rosto) com a face molhada de garoa e lágrimas...caminhei até o ponto, e enquanto aguardava o meu transporte, me deparei com uma frase: "Jornalismo não existe para mudar as sociedades, seja o setor delas que for; jornalismo serve para despertar interesses chamar a atenção, tocar consciências", Sérgio de Souza.

Quero chamar atenção, quero que ouçam, que leiam... ei... precisamos acabar com isso, há sonhos se perdendo, vidas se acabando, que apliquem o capítulo 5° da nossa Constituição, vamos aplicá-lo, vamos cobrar sua aplicação:
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

Será que é utopia tocar consciências?.....aquela menina pobre, negra, abandonada pelo poder público, por mim e por você tocou a minha.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Os dois lados do beijo

Para o homem, um beijo é um beijo. Uma troca de salivas prolongada ou não. Acompanhado de um abraço talvez, acompanhado de carinho talvez, mas não deixa de ser um beijo.

Para a mulher, um beijo é uma promessa. Um beijo expressa o que nenhuma palavra do dicionário consegue expressar. O beijo é uma música, uma poesia, uma dança. O beijo é um sussuro que um lábio que fazer para o outro, um sussuro que normalmente quer dizer coisas lindas.
Durante o beijo o homem lembra do trabalho, pensa no jogo de ontem, lembra do almoço e do churrasco que vai rolar semana que vem.
Durante o beijo, a mulher sente o cheiro da pele do homem, sente o cabelo dele, pensa se o carinho que esta fazendo em sua nuca está agradando, sente borboletas sobrevoando dentro do estômago, pensa em músicas lindas, sente gosto de doce de leite, de sorvete, de pavê.
O beijo da mulher entrega sua alma. Através do seu beijo, é possível perceber a intensidade do sentimento que a mulher guarda no peito pela pessoa beijada. O beijo da mulher é como uma tecla SAP de seus sentimentos.
O beijo do homem é sempre intenso, porque na maioria das vezes tem a intenção de ser continuado e transformado em "algo mais". O beijo do homem engana. Porque não é medidor de sentimento nenhum. Enquanto podemos achar que o beijo está intenso porque é um beijo apaixonado, o homem que beija pode estar pensando na sua prima loira.
Beijo é beijo. É o que acontece quando se encerram as palavras. É uma coisa linda. É romântico, é lindo... Pode ser que eu seja antiquada e romântica demais, mas é como enxergo esse ato. (E definitivamente não sou a única!) Para os dois lados do beijo, independente dos pensamentos ou sentimentos, é gostoso... Mesmo que o homem esteja pensando em sua prima.
Uma coisa que eu aprendi quando eu tinha uns 13, 14 anos, que serve para tanto homens quanto mulheres, foi traduzida numa frase de alguém (talvez seja minha mesmo...): "É preciso conhecer quem está por trás do beijo, para entender o quê está por trás do beijo." E, na realidade, este post é uma provocação, porque o sexo de uma pessoa não diz absolutamente nada sobre o seu beijo... Quem pode dizer qualquer coisa sobre o beijo é você e o quanto você conhece aquela pessoa.
Beijos!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Sobre meninos e cães (seguindo a tendência canina)

Meus amores, o que falarei hoje entrará como punhal em vossos corações. É uma triste realidade da vida – mais uma, mas vocês agüentam. Espero.

Direi hoje porque o cachorro é o companheiro ideal para o homem.

A palavra fidelidade combina tanto com a palavra homem quanto a palavra mulher combina com a palavra baliza, já dizia o poeta.

Baseava-se essa afirmação na premissa de que o homem definitivamente não nasceu para relações longas. Tanto, que o melhor amigo do homem é o cachorro. Porque é companheiro? Não, por que dá doze anos e aquela merda morre.

Agora, você mulher, quando se pergunta por que diabos não consegue ser mais intima de seu namorado do que o cachorro dele, eu tenho uma(s) explicação(ões) muito simples.

* Cachorros adoram quando o dono traz os amigos em casa

* Cachorros não se importam se você usar o shampoo dele

* Cachorros nem notam se você o chamar por outro nome

* Cachorros não fazem compras

* Cachorros adoram quando você deixa um monte de coisas no chão

* Cachorros têm o mesmo humor todos os dias do mês

* Cachorros nunca querem saber sobre o seu passado

* Os pais do cachorro nunca vêm lhe visitar

* Cachorros nunca o criticam

* Cachorros não se incomodam com o futebol

* Cachorros não assistem novelas

* Cachorros não são guiados por artigos de revistas, nem pelas "amigas"...

* Você não precisa esperar o cachorro se arrumar

* Cachorros adoram quando você está bêbado

* Cachorros não se importam se você não toma banho

* Cachorros não reclamam se você chega tarde em casa

* Cachorros não usam cartão de crédito

* Cachorros nunca abandonam seu dono

* Cachorros não têm dores de cabeça na hora do "vamos ver"

* Cachorros vivem, no máximo, 20 anos

* Cachorros não são presos a coisas materiais, como roupas

* Cachorros não ligam de você sair com seus amigos

* Cachorros não têm ciúmes daquela sua amiga gostosa

* Cachorros sacodem o rabo para você sem a menor cerimônia

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Felicidade é ter o que fazer



Inspirada pelo poema de Arnaldo Antunes, parei pra pensar em algo que muitos de nós acabamos nos esquecendo devido a correria do dia-a-dia, parei pra pensar nas coisas que me fazem feliz.

Felicidade é o maior objetivo da maioria das pessoas, mas é incrível como nunca estamos 100% satisfeitos com o que temos, há sempre uma sensação de que nos falta algo.

Se a falta é de dinheiro, a gente escuta: “Quando eu tiver dinheiro vou ser feliz”, se a falta é de amor: “Eu ainda não encontrei o homem da minha vida, por isso não sou feliz”. Sempre falta alguma coisa, emprego, sossego ou até mesmo cabelo.

Mas será que felicidade é isso tudo que pensamos que ela seja? Cada um tem um conceito de felicidade, há quem diga que é um conjunto de bons momentos, há quem diga que é um conjunto de cifrões, e há quem diga, como eu já ouvi de uma amiga, que é saber dar valor às pequenas coisas da vida.

Eu fico feliz quando me escrevem cartas, ou quando me ligam no meu aniversário, quando eu chego em casa e meu cachorro faz uma festa absurda (às vezes até me machuca, mas já me acostumei), quando vou bem em uma prova, quando faço meus pais rirem, quando reprisa um filme que eu amo de paixão, um feriado prolongado, minha família toda reunida ou até mesmo ver alguém que eu gosto feliz.

Pra mim felicidade é isso, valorizar esses pequenos momentos e as pessoas ao seu redor. Pense nisso, o que faz você feliz?

“Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.”
Mario Quintana

quarta-feira, 16 de abril de 2008

O que vc pensa sobre o aborto?

Uma em cada quatro mulheres latino-americanas já praticaram aborto, no Brasil esta prática é ilegal, com exceção nos casos onde a mulher corre risco de morte ou ainda, em casos de estupro. Fora destes casos, abortar no Brasil é crime e pode levar à pena de um à três anos de reclusão, conforme o art. 124° do código penal. No Brasil cinco milhões de abortos acontecem por ano e destes, apenas 5% são permitidos por lei.

O aborto é uma atividade presente na história da humanidade, entre 2737 e 2696 a.C., o Imperador chinês Shen Nung descrevia o uso de mercúrio para indução do aborto; na Grécia – Aristóteles, Platão, Sócrates e Hipócrates, justificavam o aborto como um meio de limitar o crescimento da população; sendo obrigatório em mulheres acima de 40 anos e facultativo àquelas mulheres que desejassem o aborto.

Na Roma Antiga, o aborto era uma prática comum, até o surgimento de Jesus Cristo, que imprimiu novos valores para a sociedade, sendo a vida o maior deles.
No século XIX, a proibição do aborto expandiu-se com toda força, por razões econômicas, porque o aborto nas classes populares podia representar uma diminuição na oferta de mão-de-obra, fundamental para garantir a continuidade da revolução industrial. Essa política anti-aborto continuou forte na primeira metade do século XX, na maioria dos países europeus, por causa das baixas sofridas na Primeira Guerra Mundial.

Após a Segunda Guerra Mundial, as leis continuaram bastante restritivas até a década de 60, quando, em muitos países, as mulheres passaram a se organizar em grupos feministas e lutar pelo direito de decidir em continuar ou não uma gravidez.

A gravidez indesejada pode ser resultante de uma série de fatores: falta de orientação sexual, de conhecimento de seu próprio corpo, de maturidade relacional e ainda de responsabilidade com a vida do outro. É de praxe culparmos o governo pelas faltas já elencadas, contudo, a fata de responsabiliodade com a vida não pode ser dirigida ao governo.

Nós mulheres conquistamos o direito a voto, à liberdade na escolha de nossa profissão e de nossos companheiros, deixamos para trás, o ranso de objeto nas relações sociais, para nos tornarmos sujeitos de nossa próprias vidas.

A mulher pós-moderna: a profissional, cientista, dona de casa, mãe, estudante e amante, deseja sentir prazer e por isso passou a desvincular a relação sexual da reprodução humana, junto à esta liberdade de escolha em pról do prazer, a mulher carrega consigo o milagre de gerar a vida, por isso cabe a ela, tomar ciência de sua responsabiidade de trazer para o mundo, pessoas bacanas que modifiquem nossa realidade.


Sou à favor da vida sempre...e gostaria de ouvir das demais mulheres, e homens, por que não? o que pensam em relação ao aborto nas diversas circunstâncias....Obviamente a decisão da mulher será tomda à luz de contextos financeiros, sociais e religiosos...que bom...libere sua complexidade e reflita conosco sobre este tema, que é tãopresente em nosso dia-a-dia.

Beijos
Karla

terça-feira, 15 de abril de 2008

Feminismo Puro

Todo mundo (ou quase) tem a mania (injusta) de dizer que mulher tem mais frescura do que homem. Dizem que mulher é mais fraca, mais fofoqueira, mais traidora, mais escandalosa e mil outras futilidades. Pode ser. Não vou comparar os dois sexos, afinal eu sou mulher e iria defender meu lado. Eu vou, porém, falar sobre nossas vantagens do ponto de vista feminino.

1-Sobre as nossas primeiras vezes: o primeiro beijo, a primeira menstruação, o primeiro soutien, o primeiro namorado, o primeiro dia de aula, enfim, todas as nossas primeiras vezes. Pode ter certeza que aproveitamos muito mais. Sim, porque a gente as guarda para o resto da vida. Até hoje me lembro da sensação no meu primeiro beijo. Lembro da roupa que eu estava usando, das minhas mãos tremendo, da carinha dele de assustado, dos mínimos detalhes. As mulheres são assim, elas lembram dos detalhes, guardam esses momentos para sempre. Perguntei para o meu primo Gabriel sobre seu primeiro beijo: "Eu tinha uns 11, 12 anos. Ela chamava Luciana. Ou era Luiza? Enfim, eu beijei ela e foi esquisito." Ok, agora faça a mesma pergunta a uma mulher, elas revivem toda a cena só para responder.
2-Sobre a sensibilidade. Não é que a gente chora mais, é que a gente sente mais. Somos mesmo mais sensíveis (e não fracas). Enquanto o homem se estufa de orgulho, nós choramos. E chorar faz bem. Depois que choramos, ficamos aliviadas, como se um pedacinho da dor tivesse saído do coração. Ao invés de guardar a dor para si, o que vai se acumulando e se transformando em uma bola-de-neve, nós explodimos, choramos, corremos atrás de ajuda. O que também explica quando nos chamam de escandalosas. É porque nós sabemos sofrer (e buscar ajuda). Guardar sofrimento ou dor nos transforma em pessoas frias.

3-Sobre nossos talentos. Sem querer comparar mais já comparando, quais são os famosos dons dos homens brasileiros? Jogar futebol, ser hacker, consertar o fogão, dirigir bem (rápido) e jogar cartas. Qual é a grande vantagem desses dons? Enquanto isso, nós mulheres somos famosas por dons, cá entre nós, bem mais úteis. Cozinhamos como ninguém, tiramos qualquer mancha de roupa, sabemos ouvir, amadurecemos mais rápido, seduzimos facilmente, sabemos costurar, estamos sempre cheirosas, temos melhor humor, temos um dia internacional... Um infinito de talentos e vantagens!
Sim, claro. Não vou negar que ser homem tem lá suas vantagens (poder fazer xixi em qualquer lugar sem se sujar, poder gritar palavrão sem ser mal visto, etc.) Mas quem nunca ouviu aquela frase: "Por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher." ? Bem, ela não foi criada à toa.

domingo, 13 de abril de 2008

Do céu ao inferno em sessenta segundos



Os sentimentos são algo estranho e quando não são os nossos se tornam piores ainda

As pessoas têm a capacidade de mudar de humor com extrema facilidade (link legal, em inglês), e as mulheres têm essa capacidade com, digamos, muito mais facilidades. Mas esse não é o ponto principal...

O problema é que as pessoas a nossa volta mudam de humor e esquecem de nos avisar, ou quando avisam, já é muito tarde, pois elas provavelmente estão avisando isso de uma forma não muito delicada.

Às vezes acho que a teoria de que o amor é o sentimento mais próximo do ódio não é falsa. Para simplificar meus pensamentos, fiz alguns cálculos:

Durante essa semana eu corro o risco de mudar de humor ao menos sete vezes, considerando apenas uma mudança por dia. Todas as pessoas menos estáveis, sentimentalmente falando, também correm esse risco. Portanto isso se multiplica em pelo menos dez.

Como meus nulos conhecimentos de matemática não me permitem uma equação mais lógica, acredito que vou ser afetada por mudanças de humor alheais a mim ao menos setenta vezes.
Ou seja, uma mudança de humor a cada 2 horas e quarenta minutos durante sete dias na semana. (Precisei de uma calculadora para fazer essa conta).

Que os deuses protejam as pessoas a minha volta, pois provavelmente o dia se transformará em um inferno cheio de nuvens negras e com raios e trovões e quando isso acontecer, a situação vai virar uma bolha... Grande e gorda!

Parar, respirar e pensar

A dica é velha, mas ajuda um bocado... Pena que nem sempre nos lembraremos disso.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Sobre meninos e lobos

Hoje, serei bonzinho com vocês, mulheres. Abrirei para todas vocês uma das lições mais preciosas que são nos ensinadas na escola, mas só para os machos.

Essa história é a primeira alegoria envolvendo cães e homens. Ela ilustra bem como é que nós homens "trabalhamos" para conquistar vocês.

E o conselho de hoje, minhas pequenas loiras oxigenadas, é:

Sabe aquele cara que chega em você na balada, aquele bem idiota, feio, estranho, meio nerd, ou com cara de pilantra, sem-vergonha, que não presta? É com esse maldito que você tem que ficar.

Sabe aquele cara legal, bonitinho que você está louca para ter um caso, levar para casa e não devolver? Essa rapaz é, na verdade, o maior sacana de sua turma na escola dos sacanas. Ele vai é fazer o que quiser com você e pegar todas. Pense comigo, se você quer, beibe, você não é a única.

Comprovaram que é melhor pegar um lobo jovem, mas que vocês adestrem que pegar um lobo já formado na escola de sacanagem. Tudo bem, o cara será um bitolado sem capacidade intelectual, mas veja pelo lado bom, ele dará uma excelente peso para papel!

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Era um dia como outro qualquer, num vale como tantos outros vales, onde havia um belo rebanho de belas e suculentas ovelhas repletas de sedosa lã.

Dois famintos lobos vagavam pelos morros que cercavam aquele vale, um velho, pêlos já mais acinzentados pelo tempo e outro jovem, cabeçudo e impetuoso.

Então, com seus olhos ainda púberes, logo avistou ovelhas, e adiantou a primeira pata, já disparava dizendo, Veja lá, quantas gostosas ovelhas! Vamos logo lá pra baixo, vamos abocanhar uma para nós!

Mas antes que o ‘esperto’ jovem lobo corresse como uma gazela e desse bandeira, o mais experiente o segurou pelo cangote.

- Mas o que foi, o que há? O.o

- Calma, rapaz!

- Cê é bobo? Olha quantas ovelhas lá em baixo! Vamos correr e pegar uma!

- Não.

- Como não? Eu tô na febre pra comer um ovelha e você me vem com esse não!?

- É. Não.

- Como não?

- É não, acabou. A gente vai descer andando, devagar, sem fazer alarde, furtivamente e comer todas.

- Malandroooooo!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Mulheres e suas complicações

Toda mulher acha um exagero quando um homem lhe diz que “as mulheres são complicadas”. Mas, cheguei a conclusão de que nós somos mesmo muito complicadas, na verdade, nem eu mesma me entendo.

Porque toda mulher reclama dos homens?(e quando eu digo “toda” estou tomando por base aquelas com as quais eu convivo, inclusive eu).

E, se reclamam, porque continuam indo atrás daqueles que elas já sabem que não valem nada? Mesmo depois de ele já ter sido o maior cachorro com você, fazendo coisas do tipo: beijar outra menina na festa que ele te convidou, voltar com a ex e não te dar nenhuma satisfação ou até mesmo esquecer do seu aniversário. Porque nós mulheres perdemos tanto do nosso tempo com caras assim?

Ou então, quando um cara legal aparece, porque nós achamos, depois de um tempo, que ele se torna legal DEMAIS? Ou ele liga demais, é fofo demais, manda emails demais, flores demais. Ele é tão, tão demais que nós preferimos ficar no aniversário de 85 anos da avó do que sair com ele.

Qual é o meio termo pra nós? Um cara que além de alto, forte, bonito, sensual seja também inteligente, carinhoso, bem humorado, entenda nossa tpm, nossos problemas existenciais, não olhe o decote das mulheres na balada, tenha olhos verdes e a cara do Brad Pitt?
Seria bom mesmo. Mas será que nós estaríamos satisfeitas com ele mesmo assim? Será que depois de um tempo ele também não se tornaria legal demais, certinho demais ou amaria você demais?

Pois é, mulheres, nós somos mesmo complicadas, assumam. A gente chora quando ele não liga, mas se ele liga nós achamos que perdeu a graça, pois ficou muito fácil. Haja paciência!

Qual a solução? Não sei, afinal, eu também sou mulher e, pra mim, os homens criam problemas demais.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

O tempo e a falta dele

Tempo...
levo um segundo para falar essa palavra e dois para escrevê-la...
e lá se foram mais três segundos do meu dia.

Tudo bem, "perder" três segundos é exagero, mas meia hora esperando um ônibus não é, e muito menos uma hora ouvindo um telemarketing justificando os problemas da minha operadora de celular (espero que ele releve todos os meus xingamentos).

Pode ser meio clichê, mas nós, seres humanos da atualidade, não temos o menor tempo para fazer nada e mesmo assim passamos o nosso fim-de-semana dormindo ou então assistindo TV.

Então espera, se eu não tivesse tempo de verdade, eu não ficaria assistindo aquela porcaria dominical que todas as nossas queridas emissoras despejam ao vento.
E menos ainda ficaria esperando um ônibus... Eu poderia ir andando!
Andando e organizando o pensamento.
Andando e refletindo.
Andando e emagracendo (por que não?).

... Enquanto escrevo o meu tempo disponível para usar o computador vai indo embora e eu nem decidi ainda os emails mais importantes para serem lidos, e nem olhei meu orkut (poxa, todo mundo precisa de uma distração não é?).

A questão é que administramos mal o nosso tempo. Nem todo mundo... Mas eu sou um ótimo exemplo de desorganização... Eu e todos os que fazem faculdade, estágio, inglês, espanhol, iniciação científica, aula de música, programas culturais, escrevem em blogs...
Ufa!! Quanta coisa para ser mal administrada...

E eu estou falando só do tempo "cultural" (e revivendo as aulas de Teorias da Comunicação). Se eu me desse ao trabalho de tentar justificar a má administração do tempo biológico eu gastaria muitas palavras... Mais do que essas.

Vinte minutos escrevendo... E são 21h55. Minhas malas não foram desfeitas e nem estudei para as provas, não vi a novela (porque continuo precisando de distração...) e pior, eu nem jantei!
E lá se vai meu relógio biológico...

Talvez pudessemos administrar melhor o tempo se o horário comercial fosse estendido.

Imagine os bancos abertos até as dez da noite, os computadores da faculdade disponíveis até a meia noite e todos os lugares funcionando 24h para eu resolver o que quisesse quando quisesse!!!

Pensamentos megalomanícos a parte... Ainda acho que o tempo comercial gerencia nosso dia, mais do que o tempo biológico.

Logo, em questão de segundos serei explusa do computador porque a sala onde ele está será fechada, já que a faculdade está encerrando expediente.

Talvez um computador em casa resolvesse muitas dessas minhas questões, mas isso é outra história...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

A equação milagrosa

Nós homens passamos a vida inteira tentando compreender vocês, mulheres. Não conseguimos. Mas não conseguíamos até agora.

Conversando com amigos, uma fonte muito segura me confidenciou que historiadores gregos acharam uma equação do nosso fdp-mor que ferrou geral na sétima série, o tio Pitágoras.

Além do triângulo bem doido, esse barbudinho grego que não usava tanga e tampouco gritava “THIS IS SPARTA” criou uma equação fenomenal que só pode ser compreendida hoje, nos tempos modernos.

Essa equação foi a forma que o matemático grego encontrou de compreender as mulheres.

Segundo Pitágoras, Mulher = Tempo x Dinheiro. Se Pitágoras diz isso, quem sou eu para questionar!?

Como bons ocidentais, sabemos que tempo é dinheiro. Sob esta premissa difundida por outro barbudinho, o Tio Sam, afirmamos categoriacamente que Tempo x Dinheiro = Dinheiro².

Mas, como bons brasileiros, sabemos que dinheiro é a raiz dos problemas. Porque, se você não tem, é um problema, mas se você tem é outro problema. Então, como Dinheiro = Problema¹/² .

Substituindo os itens, Mulher = Dinheiro², logo, Mulher = (problema¹/²)².

Eu nunca fui bom em matemática, mas essa parte de cortar as potências eu sei fazer. Concluímos então, que Mulher = Problema.

Cara, isso mudou a minha vida. =P

A dieta nossa de cada dia

Estou pensando em começar uma dieta. Mas não hoje, já que hoje é quinta-feira, e quinta-feira é dia de pensar no que fazer na sexta, e no sábado, e talvez sofrer um pouco por domingo estar relativamente próximo.

Mas, voltando ao assunto da dieta (eufemismo para período dos infernos), eu sei que não estou gorda, mas estou me SENTINDO gorda, e quando isso acontece não adianta ninguém falar que eu não preciso, ninguém mesmo, muito menos a minha mãe (que nunca fala que estou gorda, por mais redonda que eu esteja, ela nunca vai falar).

O problema é que eu não sei fazer dieta, nunca consegui passar dos dois primeiros dias, e olha que eu já tentei várias, dieta da sopa, dos números, dos algarismos romanos, da lua, do eclipse, do chá verde, até mesmo a do “fecha logo a boca de uma vez”.
Mas não adianta, pra mim dieta é muito triste, não dá pra sair pra comer com os amigos, imagina o ridículo, todo mundo pedindo e você saca da bolsa sua sopa diet instantânea “Dream Week” vira pro garçom e pede “uma água quente por favor”. Também não pode sair com os amigos pra beber, além de que você fica mal-humorada e ninguém mais te suporta, ou seja, você se torna um excluído da sociedade!

É aí que está a grande neura feminina, muitas vezes nós nos sacrificamos, choramos, entramos em drepressão, pensamos em suicídio, em virar homem, e tudo por causa de um ou dois kilos a mais (mesmo que sejam só imaginários). Eu ainda estou pra entender o que nos leva a olhar para o espelho num dia e achar que estamos lindas, e no dia seguinte olhar e achar que somos o monstro de Loch Ness.

E, pensando melhor, acho que não vou mais começar dieta coisa nenhuma! Pelo menos não até segunda....ou então até me olhar no espelho de novo.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

De saltos no poder.... e no viver

Chegou a minha vez de liberar a TMP neste universo, neste fantástico mundo das mulheres....vou trazer à lembrança de todas nós, algumas das mulheres que para mim foram fantásticas, por sua atuações, artísticas ou políticas, por suas vitórias e erros que muito ensinaram.....elas que para mim e para a história da humanidade são/foram de fato fantásticas. Vamos começar pela música...quem nunca ouviu “Ne Me Quitte Pas” na voz de Edith Piaf , uma voz que toca no coração e arranca de nosso âmago qualquer ângustia e melancolia…o que dizer ainda da voz de Elis Regina, nossa brasileiríssima…voz doce e forte que encantou gerações e gerações….triste coincidência, ambas morreram intoxicadas por drogas, por loucuras, por música…..


A vida é embalada por canção….saudemos então, aquelas que defendem a vida, e em especial Zilda Arns Neumann, que desde de 1984 é fundadora da Pastoral da Criança, cuida e difundi o carinho às crianças em todo o Brasil. Em 2002 além de seus muitos prêmios foi eleita Heroína da Saúde Pública das Américas pela Organização Pan Americana de Saúde.... na ausência do Estado, a sociedade assume sua missão e D. Zilda há anos, junto de seus milhares de voluntários vêm salvando vidas......

E por falar em Estado e em direitos... agora lhes apresento algumas das mulheres que enfrentam os homens de terno, não só em Brasília, mas em todo o mundo.... Manuela D´Ávila aos 25 anos é chamada pelos corredores de Brasília de “musa” da Câmara, deputada federal mais votada nas últimas eleições, com 271,9 mil votos, Manuela cansou de reclamar do estado crítico que se encontrava o Brasil e passou a lutar por ele na prática....é meninas, esta gaúcha foi corajosa...mas as lista de representantes eleitas tanto no Senado quanto na Câmara, ainda estão bem desiguais, vejam só: há 468 deputados e 45 deputadas...vamos mudar isso !!

Vocês já ouviram falar em Ellen Gracie, esta carioca é Presidência do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça desde 2006, e ficará no cargo até o próximo dia 23. A Ministra vem enfrentanto a burocratização da justiça brasileira, abordando temas bastantes relevantes para a sociedade como o caso das células tronco....e mulher poderosa.

Mas enfim, mulheres poderosas não faltam por este mundo e lhes apresento algumas (cá entre nós, com bastante imparcialidade): na Argentina, Cristina Kirchner, no Chile Michele Bachelet, na Alemanha Angela Merkel, no Paraguai e nos EUA, duas mulheres disputam a eleição para a presidência, Blanca Ovelar e Hillary Clinton, e o que dizer da Rainha Elisabeth, que reina em pleno século XXI. Há aquelas ainda, que se utilizam além da inteligência e persipcácia, de outras maneiras para conquistar; além deste profissionalismo, as mulheres conquistam por seus olhares e decisões imprevisíveis, por suas palavras (ou várias palavras) e por seus gestos, pelo andar, pelo cruzar de pernas (alguém se lembra do “uniforme” de uma das mulheres mais poderosas do mundo – Condolezza Rice? Ou ainda de Sharon Stone nos cinemas?), elas conquistam pelo simples fato de serem mulher!

Na política, nos esportes, na literatura, no cinema, nas artes, enfim em todas as áreas, a mulher vem tomando seu lugar de direito e vai se livrando de um ranço cultural impregnado na cultura mundial, e em especial no Brasil.

Mulheres, mulheres...”é preciso ter força, é preciso ter graça é preciso ter gana sempre...quem traz no corpo esta marca, Maria, Maria mistura a dor e alegria”

Muitas são as Marias deste mundão que trabalham, estudam, alimentam seus filhos e maridos, mas Oxalá todas as mulheres pudessem ter a alegria de se sentirem realizadas, pudessem sentir o gozo da vida, escolher seus parceiros e não se submetessem a trabalhos e circunstâncias que tirem sua dignidade, sua alegria de viver.

Hoje fico por aqui, beijos
Karla





terça-feira, 1 de abril de 2008

A Crueldade da Natureza

De repente, você se lembra que esqueceu a torta de frango no fogão. Sai correndo para ver se ainda é tempo de salvá-la, mas quando abre a porta do dito-cujo: tarde demais, a torta queimou. Você tira a torta queimada do fogão (maldito!) e... cai aos prantos! Epa, cai aos prantos? Isso mesmo! E começa a se lembrar que ontem a Ana Lucia nem perguntou sobre o seu brinco novo, e se lembra que o cara do banco não deu a piscadinha de sempre, e também que seu frasco de perfume está no fim. Quando vai ver, é tanto choro que já não cabe mais no buraquinho dos olhos por onde saem as lágrimas. "Ok" -você pensa "melhor ir logo comprar absorventes."

Passamos aproximadamente 28 dias tranquilos, pacatos e serenos. Eis que chega então a visita da menstruação, que quase sempre vem acompanhada da famosa Tensão Pré-Menstrual. É choro que não acaba mais, depressão, fome, cólica, dor muscular, raiva, inchaço... são milhares de motivos para nos sentirmos feias e tristes.

Não se sabe ao certo os motivos exatos da TPM, mas a idéia mais bem aceita entre médicos e especialistas é que ela seja causada pela modificação que certos hormônios ligados ao ciclo menstrual causam em substâncias no cérebro responsáveis pelo humor das pessoas, como a serotonina e a endorfina. (Haja serotonina e endorfina para tanto mau-humor!)

N
os dias mais difíceis da TPM, aqueles em que dá vontade de andar armada, alguns truques para driblar a irritação podem ser: -Se entupir de chocolate sem culpa e com vontade! (O chocolate estimula a produção de serotonina, substância responsável pela sensação de prazer e bem-estar.)
-Fazer bastante exercício (o exercício físico causa uma fadiga saudável, aliviando a tensão muscular)
-Ligar para aquela amiga palhaça que a faça rir do mundo. (Todo mundo tem uma amiga palhaça!)
-Bolsas de água quente + chazinhos de camomila + comprimido + repouso = a combinação perfeita.
O mais importante é não se deixar abalar pela tensão pré-menstrual, buscando seja lá qual for o modo que te deixe em paz.

Para Refletir
Estava eu discutindo com um amigo quanto à existência das cólicas no período menstrual. Ele, sendo homem, não as compreende e chegou a uma conclusão séria a respeito: "-Não seriam as cólicas, um erro da natureza? Elas não deveriam ocorrer, ou então, não deveriam doer. Porque é um fenômeno natural e mensal a menstruação e assim, não deveria ser dolorido para a mulher." Achei a colocação maravilhosa. Não deveria, de fato. Mas, pensando bem... a natureza é sempre sábia. Deve haver algum motivo para aquela dor. Então respondi: "-Talvez seja um lembrete da natureza, em forma de punição, por não estarmos nos reproduzindo." "A natureza é sábia e cruel." Ele respondeu.