quinta-feira, 15 de maio de 2008

O monstro de olhos verdes


Todos nós já sentimos, pelo menos alguma vez na vida, uma pontinha de ciúmes de alguém, isso é inevitável. Ciúmes do namorado, da amiga, do irmão(a). Todos sentimos ciúmes de alguém, por mais que não demonstremos ou não aceitemos, ele está lá, enchendo nossa cabeça.
Para alguns o ciúme é um sentimento de zelo, um sinal de amor, até mesmo um “tempero” para a relação; para outros é prova de baixa auto-estima, insegurança, é o veneno dos relacionamentos. Para Sócrates o ciúme se define como “a dor da alma”, e William Shakespeare o chamou de “monstro de olhos verdes” em sua obra “Otelo – O Mouro de Veneza”.
Existem tipos diferentes de ciúmes, o ciúme normal, que se baseia em fatos reais, e o patológico, quando já se torna doentio, a ponto de fazer a pessoa imaginar e criar situações, fuçar nas coisas do outro. Mas, como saber quando o ciúme se torna patológico? A partir do momento que o comportamento se torna obsessivo, por exemplo, se o seu namorado diz que vai pra um barzinho com os amigos e você já fica cheia de caraminhola na cabeça e liga pra ele a cada 5 minutos, só pra se certificar que ele está lá mesmo e, principalmente, escutar o barulho do ambiente tentando detectar alguma voz feminina. Ou então a simples menção de uma ex ser motivo para uma cena gigantesca onde a agressividade pode estar presente em palavras, ou até mesmo física.
Querendo ou não, todo ciumento vive em eterno sofrimento, haverá sempre algo o incomodando quando o parceiro estiver longe. Na minha opinião o ciúme é um sentimento que não há como evitar, por menor que seja, ele sempre vai estar nos acompanhando, seja por uma palavra dita para outro e não para você, seja por um presente maior pro outro, num cuidado a mais. Claro que alguns são mais ciumentos do que outros, mas, pra mim, todos nós, em muitos momentos, temos o desprazer de senti-lo. O importante é apenas saber lidar com ele.

“No banquete do amor, o ciúme é o saleiro, que ao querer verdadeiro empresta vivo sabor. Advirta-se, porém, ser erro temperar em demasia. O ciúme, por ser só sal um retrato, se posto demais no prato, não tempera, antes maltrata.”

Tirso de Molina

11 comentários:

William Maia disse...

Hmmmm.. De quem você tá com ciúmes Marina?!

Marina disse...

hahahaha, dãããããrrr!!!

Unknown disse...

Isso cheira a ciúmes do seu Skinhead favorito... =P

Maria Clara Moraes disse...

ciumes do seu skinhead favorito??? Não entendi Paulo!!! E gente, vcs não vão alogiar??? Muito bom seu texto meooooo!!! Mandou muito marinaaaaa!!! Essa é minha filhinhaaaa hehehehe
PS: eu não sinto ciumes NENHUM, só tenho medo de vc furar meu olha, só isso! hehehe hehehe

Unknown disse...

Hahahah você quer que eu cite nomes, Clara?

William Maia disse...

Sim, sem dúvida, muito bom o texto Marina..

Só queria saber de onde veio a motivação..hahhahuaha..

Maria Clara Moraes disse...

QUERO!!!!!!
não sei de quem vc ta falando paulooo!!!! juro que minha loirice ta afetando mesmo dessa vez

Unknown disse...

Se a Marina autorizar, eu cito! =P

Marina disse...

NÃÃÃÃÃO, NADA DE NOMES AQUIII!!hahaha, gente, minha motivação foi apenas pensando em temas que não haviam sido postados, apenas isso, NADA PESSOAL, entenderam?? Skinhead naaaaada Paulôô, shiiiiiiu!!hahahahahaha

William Maia disse...

Sei, sei...

Anônimo disse...

gostei mt desse texto!
passa no meu blog:
http://freetimefun.wordpress.com