quarta-feira, 7 de maio de 2008

Um super olhar ... e um pulso forte

Super mãe: o senso comum mais bem empregado!

Com licença mãe e leitores, mas peço que me deculpem pela ausência da semana passada, mas tive um pequeno probleminha com a internet em Guaratinguetá, e o nosso super homem, não estava lá para me salvar. Vejam, eu não deixo de chamar os homens pra executar estas funções assim super complexas: como mecher no fio da TV, pegar a mala pesada ainda que seja eu...adoro um colinho, ou ainda fazer um furo na parde, e claro abrir aquele vidro de palmito rsrs. Percebeu Paulo, o quanto estou longe da TPM...
Bom...falando "um pouco sério" ...
Na cidade do mais novo Santo brasileiro, popularmente conhecido como Frei Galvão, fiquei instalada no Colégio do Carmo, enquanto cobria as movimentações do 2° Congresso Missionário Nacional. Assim que eu cheguei no Colégio, que é também um convento pude perceber, aquilo que a semiótica vai chamar de suspensão da 1° realidade....o tempo ali, parece que pára, há momento para se ouvir os pássaros, ouvir o vento mover as portas, ouvir a si mesmo, a Deus, ou o além....
O que mais me inquietava era imaginar o cotidiano daquelas mulheres, no Colégio do Carmo, há oito irmãs que se dividem nos trabalhos da casa, da comunidade e do Colégio em si. É ali longe do corre corre da cidade, do barulho e da banalização da vida, que as irmãs enfrentam problemas e dificuldades que assolam a todos e em todas as realidades: a pobreza, o preconceito e a exclusão.
Assustou-me sim, a coragem com que aquelas mulheres, a grande maioria senhoras, abandoram suas vidas, em pról do outro; a rotina no convento é ditada pelo bem comum, para a comunidade, para o mais pobre e excluído, por meio de campanhas e cuidados específicos.
Estas irmãs, que tem o olhar doce e o pulso forte, são mães sem crias, mães sem marido e domingo, são mulheres que em suas celas, se entregaram às orações por um mundo melhor, por humanidade mais humana, assim como nossas mães, nossas super heroinas, que nos alimentam o corpo e a alma, nos aquecem, nos orientam e nos amam.
É quando estamos longe que sentimos como é bom todo este carinho, toda esta verdadeira devoção. Mãe....que seus dias sejam felizes, sempre!

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